Você deve se lembrar do Galaxy Note 7, da Samsung, o phoblet que bombou no ano passado – literalmente. Diversos acidentes com o aparelho explosivo ocorreram, e fizeram a companhia anunciar dois recalls do aparelho, cujo problema foi identificado como sendo a bateria.
Pois a Samsung, que recentemente confirmou que venderá as versões reformadas do Note 7 sob estritos princípios de engajamento ecológico, informou que a venda dos 2,5 milhões de aparelhos resultantes do recall dependerá apenas do interesse do mercado e da liberação das autoridades.
Caso ambos os requisitos sejam atendidos, a empresa montará novos aparelhos reutilizando o que for seguro dos celulares antigos, como as câmeras, mas introduzindo novas peças substitutas das anteriormente consideradas perigosas – principalmente as baterias e seus encaixes.
A decisão contrária ao previamente anunciado descarte dos aparelhos se dá após pressão da organização não-governamental Greenpeace, que realizou petições e um protesto no Mobile World Congress deste ano, realizado no fim de fevereiro.
Jude Lee, ativista sênior representante do Greenpeace do leste asiático, disse em nota que “embora as novidades sejam bem-vindas, Samsung deve compartilhar, o mais rápido possível, cronogramas mais detalhados de quando implementará suas promessas, assim como o modo que pretende mudar seu sistema de produção para assegurar que isso nunca ocorra novamente”.
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